Minas Brisa/ Fido 5.0
O Edifício híbrido possui posição privilegiada em relação ao epicentro da vida urbana de Belo Horizonte. Localizado no encontro da Avenida do Contorno com a Rua Cláudio Manoel, seu entorno imediato conta com uma grande variedade de escalas e tipologias de ocupação.
O conjunto é formado por volumes distintos que, combinados em torno de um vazio, formam um sistema íntegro. A ideia do projeto é aproveitar a complexidade e vitalidade inerente à cidade, maximizando o potencial de ocupação do solo de uma forma que estimule a diversidade de experiências, usos e pessoas, redefinindo a relação desse tipo de empreendimento com a rua.
O empreendimento deve ser visto não como apenas um edifício escalonado com um conjunto de lojas na base, mas sim como um complexo com diversas partes que se relacionam em torno da área de uso comum (semipública), formando um todo coerente com potencial de ativar a quadra por meio de usos variados, com permeabilidade urbana no nível do pedestre.
O projeto parte de basicamente 10 estratégias, sendo elas: uso misto, escala variada, quadra aberta, fachada ativada, interesse histórico, torre residencial variada, embasamento comercial variado, jardins como áreas de convivência, unidade e identidade e inserção urbana na escala do pedestre, do edifício atual, do bairro e da cidade.
Nossa ambição é estabelecer um novo paradigma de edifício de uso misto na cidade, que leva em consideração o patrimônio histórico, o meio ambiente e a diversidade da vizinhança imediata, integrando espaços públicos e privados, valorizando a experiência da vida urbana.
O edifício será possivelmente o edifício mais alto de Belo Horizonte (41 andares, 150 metros), superando o icônico Edifício JK de Oscar Niemeyer (1968) e o histórico Edifício Acaiaca (1947) no centro da cidade.
