Estação BH
A estação de Belo Horizonte está inserida num ponto de grande relevância urbanística no centro da cidade, junto à Praça da Estação, ao Museu de Artes e Ofícios, ao Viaduto Santa Tereza, à Estação Rodoviária e ao Parque Municipal, os quais consolidam a região como polo de lazer e de cultura. Por essas características, tem vocação para ser mais do que um equipamento de transporte interurbano, mas um centro atrativo de novos usos. Pretende-se que a estação seja autossuficiente e possua qualidades de espaço público, capaz de incentivar a permanência e o usufruto pela população, possibilitando novas apropriações e tornando-se um novo marco.
Para aumentar a comodidade, foi proposta a expansão da plataforma, bem como a implantação de um drive para embarque e desembarque de passageiros com nove vagas para táxi. Está prevista também a reforma no acesso universal da estação, locando uma rampa de acessibilidade universal, protegida por guarda-corpo de vidro, e uma nova escadaria para acesso de pedestres.
O hall principal será simultaneamente um espaço de chegada, de circulação e de permanência, capaz de otimizar os fluxos e articular os demais espaços da edificação. Enquanto área não controlada, comporta instalações de uso público, como a bilheteria, o posto de informações, sanitários e um grande espaço livre para instalação de exposições. Nas adjacências do hall, serão instalados o café e uma praça de alimentação.
O lounge de embarque, por sua vez, corresponde à área controlada da estação: nesse espaço prevê-se um espaço de maior permanência dos usuários, sendo premissa de projeto a provisão de mobiliário e a climatização para maior conforto no momento de bordo e transbordo dos passageiros.
No segundo pavimento, foram instalados os hubs com salas de reunião, estações de trabalho flexíveis e áreas de convivência para os funcionários da empresa, assim como hubs colaborativos para gestão da estação.